Por se tratar de uma doença crónica, a diabetes mellitus ou de tipo 2 não é um distúrbio que se possa curar, mas sim controlar; e quanto mais cedo se detecte maiores serão as chances de conseguir isso e de que não se produzam complicações graves a médio e longo prazo.
há que ter muito em conta que quando se detecta na sua fase inicial os níveis de Glicose no sangue podem chegar a controlar-se facilmente sem medicamentos, mediante a adopção de determinados hábitos de vida, tais como um plano de alimentação equilibrado que permita eliminar o excesso de peso, a prática regular de exercício físico e o abandono do tabaco se se for fumante. Só se, deste modo, o objectivo de normalizar a presença de açúcares no sangue não for atingido será necessário adoptar medidas farmacológicas.
Existem actualmente numerosos medicamentos (antidiabéticos orais) que permitem manter controlada a diabetes mellitus, quer utilizando um deles quer combinando-os. Um dos últimos que foram aprovados, a metmorfina, ajuda até mesmo a reduzir o excesso de peso. Mas, em qualquer caso, existem dois fatores que são essenciais para manter o diabetes tipo 2 na Baía. O primeiro deles é a adesão estrita ao tratamento prescrito pelo médico.
o outro, medir diariamente e ao mesmo tempo os níveis de Glicose no sangue, a fim de detectar a sua elevação. Neste caso, o médico deverá ser consultado para ajustar ou alterar o tratamento. A importância deste facto reside no facto de os antidiabéticos orais poderem deixar de produzir efeitos e chegar a uma situação em que o pâncreas não poderá produzir mais insulina, pelo que deverá ser fornecida exógena (com injecções ou bombas de insulina) e, neste ponto, o risco de complicações graves é muito mais elevado.
cirurgia para o tratamento da diabetes mellitus
uma novidade recente no tratamento da diabetes mellitus é que se chegou a compreender ainda melhor os mecanismos que a desencadeiam e nos quais o intestino delgado parece desempenhar um papel importante.
isto levou os especialistas a levantar a cirurgia bariátrica através da realização de um bypass gástrico –evitando o trânsito dos alimentos pelo jejuno e o duodeno ao realizar a inserção do bypass abaixo do intestino delgado–como uma opção de tratamento para este tipo de diabetes que, à vista dos estudos realizados em pacientes diabéticos aos quais se tem praticado este tipo de intervenção, parece ser muito eficaz.
PT a presença de glucose no sangue pôde ser controlada sem necessidade de medicamentos em 37, 5% dos doentes tratados com antidiabéticos orais e em mais de 90% dos doentes que necessitavam de insulina.